Briefing argentina setor industrial (rodada doha)
ARGENTINA
SETOR INDUSTRIAL
DELEGADAS: ANNA MICAELA CHAVEZ
NUNZIA GABRIELA VERDUCI
Primeiro que tudo, para entender o posicionamento dos industriaisargentinos é primordial relembrar os impactos que a crise de 2001 deixou na economia argentina. De fato, o resultado da grave crise econômica que culminou em 2002, gerou na Argentina uma forte queda dasimportações devido à retração da demanda doméstica, deixando um superávit comercial recorde de US$ 17,2 bilhões. Dado o maior ritmo de crescimento das importações em relação às exportações, verifica-se,desde o ano 2003 e até 2007, um constante declínio do valor do saldo comercial, situação que, junto com o alto nível de uso da capacidade industrial instalada, demonstra o processo de recuperação daeconomia argentina. Porém, isto não quer dizer que o setor industrial esteja totalmente recuperado. Mesmo que o MERCOSUL continue sendo o principal mercado de destino das exportações argentinas (US$16.280 bilhões, em 2008), é o mercado brasileiro que predomina nas importações argentinas; notadamente com os investimentos brasileiros que são na grande maioria dirigidos ao setor industrial argentino(combustíveis, cimento, material de transporte e de alimentos). É importante destacar aqui que não é a primeira vez que os industriais argentinos pedem ao governo de Cristina Kirchner não deixar serpressionada pelo empresariado brasileiro e assim continuar aplicando medidas protecionistas para restringir a entrada das importações brasileiras que tanto afetam o setor industrial argentino.
Podemosver que mesmo no seio do MERCOSUL o setor industrial argentino é hostil à apertura de novos mercados nesse setor. Esse setor, que representa hoje 28% do PIB do país, é ainda centralizado só nasgrandes cidades e ainda pouco desenvolvido.
Os principais campos de atuação no setor industrial são a fabricação de automotores (8,7% das exportações), química (5,6%), metalurgia (5,3%), maquinaria...
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