Autismo
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Educação Infantil
Saberes e práticas da inclusão
Dificuldades acentuadas de aprendizagem
Autismo
Brasília
2004
FICHA TÉCNICA
Coordenação Geral
Profª Francisca Roseneide Furtado do Monte MEC/SEESP
Profª Idê Borges dos Santos MEC/SEESP
Elaboração
Ana Maria Serra Jordia Ros de Mello AMA Associação de Amigosdo Autista São Paulo/
SP
Revisão Técnica
Profª Francisca Roseneide Furtado do Monte MEC/SEESP
Profª Idê Borges dos Santos MEC/SEESP
Revisão de Texto
Profª Idê Borges dos Santos MEC/SEESP
Profª Ms. Aura Cid Lopes Flórido Ferreira de Britto MEC/SEESP
Consultores e Instituições que emitiram parecer
Profª Ms Maria Elisa G. Fonseca Tulimoschi APAE de Pirassununga/SP
AMA Associação de Amigos do Autismo São Paulo/SP
Secretaria Executiva de Educação do Pará Departamento de Educação Especial
Secretaria de Estado da Educação do Paraná Departamento de Educação Especial
Fundação Catarinense de Educação Especial do Estado de Santa Catarina
Centro de Apoio Pedagógico Especializado da Secretaria de Educação do Estado de São
Paulo CAPE
Secretariade Estado da Educação e Qualidade do Ensino Centro de Triagem e Diagnóstico
da Educação Especial do Estado do Amazonas SEDUC
APAE de Pará de Minas Minas Gerais
APAE de Salvador/BA
APAE de São Paulo/SP
Secretaria de Estado da Educação Diretoria da Educação Especial do Estado de
Minas Gerais
2ª edição revista: 2003
Tiragem: 10.000 exemplares
Saberes e práticas da inclusão :dificuldades acentuadas
de aprendizagem :.autismo / coordenação geral Francisca
Roseneide Furtado do Monte, Idê Borges dos Santos
reimpressão. - Brasília : MEC, SEESP .2004.
,
64p. ( Educação infantil ; 3 )
1.Educação inclusiva 2. Educação infantil 3. Dificuldade
de aprendizagem. 4. Autismo. I. Brasil. Ministério da
Educação. Secretaria de Educação Especial. II. Título
CDU 376:373.2
Carta de Apresentação
A primeira infância das crianças exige carinho e cuidado. Mas para que a pessoa
humana realize plenamente seu potencial, deve haver também, desde o nascimento,
um processo educativo que ajude a construir suas estruturas afetivas, sociais e
cognitivas. Educação infantil é mais do que cuidar de crianças. É abrir a elas o caminho
da cidadania.
Se essa compreensãoorienta, hoje, as políticas públicas, até ela se consolidar foi
um longo caminho. Entre os séculos XVIII e XIX, na época da Revolução Industrial,
crianças e mulheres participavam de regimes desumanos nas fábricas. Trabalhadoras
e trabalhadores tiveram que lutar, então, por melhores condições de trabalho, inclusive
para preservar a vida em família e para que as crianças pudessem viver suainfância.
Já entre os séculos XIX e XX, certas teorias sugeriam haver pessoas e grupos inferiores
ou superiores, ao defenderem que a capacidade mental vinculava-se à herança
genética. A educação, assim, viria apenas confirmar o veredito da desigualdade.
Hoje, estudos mostram que o potencial humano não se define de antemão: nos
três primeiros anos de vida a criança forma mais de 90% de suas conexõescerebrais,
por meio da interação do bebê com estímulos do meio ambiente. Essas novas idéias e
a luta por um mundo mais justo passaram a demandar novas políticas, que criassem,
para todas as crianças inclusive as que apresentam necessidades educacionais
especiais contextos afetivos, relacionais e educativos favoráveis. Isso é tarefa da
educação infantil, e demanda: projeto pedagógico nacreche e na pré-escola; atuação
de profissionais capacitados; participação da família e da comunidade.
Os sistemas de ensino devem se transformar para realizar uma educação inclusiva,
que responda à diversidade dos alunos sem discriminação. Para apoiar essa mudança,
o Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Especial, elaborou
uma Coleção ora apresentada em sua 2.ª...
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