Cortesia

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Lív^uí*

CAPÍTULO

8

E L ESTUDIO D E LA

CORTESÍA

1. L a vertiente social de la comunicación. — 2. L a cortesía, ¿norma social...
— 3. ...o estrategia conversacional? 3.1. L a tensión entre la cortesía y los
principios conversacionales. 3.2. L a s reglas de cortesía de R. Lakoff. 3.3. E l
principio de cortesía de Leech. 3.4. E l m o d e l o ' d e B r o w n yLevinson.
3.4.1. Puntos de partida. 3.4.2. Conceptos básicos. 3.4.3. E l funcionamiento de la cortesía. 3.4.4. Algunas consideraciones finales.

1.. L a vertiente social de la.comunicación
. L o s m o d e l o s q u e h e m o s e x a m i n a d o se o c u p a n c a s i e x c l u s i v a m e n t e
de-la f a c e t a i n d i v i d u a l , psicológica y c o g n o s c i t i v a d e l a comunicación.
La mayoría de ^ e l l o s T e c o ñ ^ e ^ i x a r á c t e r d e acción de l o s i n t e r c a m b i o s
c m n u n i c a t i v o s , p e r o se c e n t r a e n l o s p r i n c i p i o s q u e d e t e r m i n a n l a i n terpretación de l o s e n u n c i a d o s i n m e r s o s e n s u s c o n t e x t o s y s i t u a rioiieS:
S i n e m b a r g o , c o m o señalábamos e n e l capítulo a n t e r i o r , se h a nlevantado y a m u c h a s voces_a_fayor~áe" l a n e c e s i d a d de t o m a r e n c o n s i deración l a v e r t i e n t e s o c i a l . E l lenguaje e s j T m a s p o d e r o s o m e d i o de
relación i n t e r p e r s o n a l . P o r e l l o , l o u t i l i z a m o s c u a n d o p r e t e n d e m o s
¿eterminadoT objetivos, e s p e c i a l m e n t e a q u e l l o s c u y a consecución dependemás o m e n o s d i r e c t a m e n t e de o t r a s p e r s o n a s . N o se t r a t a t a n
sólaiie q u e el lenguaje s i r v a d e vehículo p a r a l a s p r o p i a s i n t e n c i o n e s ,
•sino q u e d e b e serlo también d e u n a interacción c o n los demás.
C o n s e g u i r l a colaboración d e l d e s t i n a t a r i o es u n a de l a s tareas f u n damentales d e l a comunicación, y co n s t i t u y e e l objetivo i n t e r m e d i o
quejhay q u e l o g r a r p a r a ~ a l c a n z a r e l r e s u l t a d o f i n a l . P o r ello, p u e d e
qecirse~que, e n g e n e r a l , e l h a b l a n t e t r a t a de a c t u a r " d e alguna m a n e r a
sabré s u i n t e r l o c u t o r . E n este p u n t o , es f u n d a m e n t a l i n t e r p r e t a r c o rrectamente l a expresiónCLCtuar sobre, s i n r e c a r g a r l a de u n m a t i z peyorativo. E s h a b i t u a l p e n s a r q u e e l q u e t r a t a d e a c t u a r s o b r e o t r o p o r

136

INTRODUCCIÓN A LA

PRAGMATICA

f m e d i o de la n a l a h r a sólo p e r s i g u e s u p r n p i n he ni-lirú» P e r o no h a y que
o l v i d a r l a e x i s t e n c i a de u n a l a r g a serie d e actos c u y o fin p r i m or d i a l no
es específicamente f a v o r e c e d o r p a r a el h a b l a n t e , s i n o más b i e n p a r a el
d e s t i n a t a r i o . Piénsese, p o r e j e m p l o , e n a c c i o n e s c o m o l a s de aconsejar, p o n e r sobre a v i s o , advertir, sugerir, ofrecer, i n v i t a r , enseñar, etc.:
t o d a s ellas t i e n e n u n a finalidad b e n e f i c i o s a p a r a el d e s t i n a ta r i o , y, sin
e m b a r g o , h a n s i d o e l r e s u l t a d o de q u e s u i n t e r l o c u t o r a c t u a s e sobre él
de u n a d e t e r m i n a d a m a n e r a .
Además de estos c a s o s , e n el resto de l a s s i t u a c i o n e s , el e m i s o r , por
el m e r o h e c h o de d i r i g i r s e a o t r a p e r s o n a , está e n t a b l a n d o c o n e l l a un
d e t e r m i n a d ot i p o d e relación, q u e q u e d a también reflejado e n él uso
HeUenj¡uaje. L§_riaiuraleza^e_este relación d e p e n d e d e l a interacción
d e u n a c o m p l e j a serie de factores s o c i a l e s : l a ectall, e l s K x ó , el grácfo
Tfe c o n o c i m i e n t o p r e v i o , l a posición s o c i a l , l a a u t o r i d a d , l a jerarquía...,
s o n a l g u n a s de l a s ^ a r i a b l...